quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

As alterações no ambiente provocadas pela ação do homem




O grau de interferência do homem é tão grande, que provoca um desiquilíbrio profundo na biosfera, com consequências para a própria humanidade,provocando grande diminuição de reservas naturais, vegetais, animais...Existe uma relação direta entre o aumento da população humana e o número de espécies extintas, por duas causas fundamentais:
-destruição direta - provocada pela caça intensa, como desporto ou para conseguir carne, couro;
destruição indireta - provocada pela alteração do habitat de muitas espécies através da destruição de florestas e de campos e do crescimento das cidades.
A natureza vem sendo transformada pelo homem que destrói e contribui na maioria das vezes com a extinção de espécieis animais e vegetais existentes no planeta, também colabora através de práticas inconseqüentes para a poluição do ar, do solo e principalmente da água.
Nossa saúde está integrada ao meio ambiente, por isso se este estiver sendo negligenciado, pense, que com ele está sendo destruída principalmente a vida que inclui, o nosso bem estar e o de todos os seres vivos, conseqüentemente, o futuro deste planeta. Há milhares de anos o homem vem degradando a natureza, passo a passo, através de agressões como: as queimadas, as derrubadas de florestas, o desenvolvimento industrial que se tornou o principal responsável pela degradação da natureza e do meio ambiente. As indústrias lançam poluentes como, por exemplo, o enxofre gerando a chuva ácida que causa danos às plantações, as florestas, ao homem através de alimentos envenenados. A chuva ácida produz um gás capaz de subir muito alto na atmosfera impedindo a renovação da camada de ozônio, que retém os raios ultravioletas do sol. A destruição desta camada proporciona a elevação da temperatura ambiente da Terra, derretendo as geleiras e aumentando o nível das marés. Nas indústrias, também, se produz um veneno chamado "DDT". É um produto químico que tem a capacidade de matar os insetos que atacam as lavouras, mas também mata os insetos não prejudiciais, e como não é biodegradável, isto é, capaz de ser decomposto pela ação de organismos vivos, também, penetra nos alimentos causando doenças aos homens. Os combustíveis queimados pelas indústrias e pelos transportes automotores produzem um gás chamado “CO2” que é renovado pelas plantas e pelos oceanos. Como o homem destrói florestas inteiras fazendo queimadas para fazer pastagens, utiliza a madeira para construção civil ou ainda, derruba árvores para utilizar a madeira em confecção de móveis e ou para fazer carvão e etc., as plantas não conseguem absorver este gás, por isso é muito comum nos grandes centros urbanos, pessoas sentirem tonturas, enjôos, olhos lacrimejando e ardendo, devido à ação poluente dos gases.
Todo poluente solúvel, isto é, substância solúvel que, se liberada, causa danos ao meio ambiente, lançado no solo e no ar tem o seu destino final nos rios, lagos e mares e águas subterrâneas, esta poluição vem causando problemas gravíssimos em nosso ecossistema que vem a ser o conjunto dos seres vivos e do seu meio ambiente físico, incluindo as relações entre si. Apesar de o homem ser parte integrante da natureza, ele a destrói. Por quê? Esta é uma pergunta que deverá ser respondida antes que as próximas gerações venham sofrer conseqüências dramáticas causadas pelas ações mal planejadas do homem. Existem muitos exemplos de poluição e degradação da natureza e garanto-lhes que por detrás de todos, o homem está presente. A preocupação com o meio ambiente deve fazer parte da vida de cada cidadão, e dos governantes. Todos devem tornar as cidades em que vivemos um lugar prazeroso e saudável. O tratamento de esgoto, a fiscalização das indústrias, a criação de parques e praças com muito verde, a fiscalização das áreas de preservação ambiental são algumas das atribuições que os governantes e cidadãos têm por obrigação zelar. Devemos contribuir para diminuir a poluição fazendo a nossa parte: separando o lixo para ser reciclado, não sujando as ruas e lugares públicos, não jogando lixo nas encostas e rios, economizando água e luz, evitando usar garrafas pet, etc. Para cada problema existe uma solução possível, o ideal é evitar que os problemas aconteçam. É melhor agirmos com precaução em todas as nossas ações. Assim o céu ficará mais azul e as cidades serão lugares agradáveis de morar. Devemos nos conscientizar de que fazemos parte da natureza assim, quando a desrespeitamos estamos nos desrespeitando também. Pesquisadores do Reino Unido declararam que o mundo pode ficar até 4 °C mais quente até 2060. Isso devastaria a floresta amazônica e acabaria com os ciclos das monções. Agora a Royal Society publicou um estudo detalhando como o mundo ficaria com esse aumento de temperatura. As secas, como se pode imaginar, seriam muito mais freqüentes. A questão da água é um grande problema. Como a população irá crescer já teremos disputas sobre as reservas de água naturalmente. Mas se, além disso, a temperatura aumentar, as secas tornarão a situação ainda mais crítica. A África subsaariana irá ter uma menor produção agrícola. Graças às secas e às mudanças climáticas, a produção de grãos na região irá cair 47% – e levando em conta que os habitantes da região já passam fome com os níveis de produção atual, esse índice é muito alarmante. O clima diferente, o aumento dos níveis de água do mar e a falta de água potável irão fazer com que muitas pessoas precisem migrar. No entanto, os mais pobres não teriam condições e precisariam se adaptar a condições extremas.
Então devemos nos conscientizar de nossas ações e, principalmente, cobrar ações mais ecológicas de políticos e empresários. Por mais pequena que uma atitude possa parecer agora, tendo em vista esse futuro assustador, ela, com certeza, irá fazer a diferença.
A idéia é reduzir as emissões de carbono.

MUITO MAIS QUE KYOTO

O drama aumenta de proporção quando se lembra que o famigerado Protocolo de Kyoto, já tão criticado – e desrespeitado – pelos Estados Unidos, pede uma redução de somente 5,2% nas emissões em relação aos níveis de 1990. E que, de lá para cá, elas cresceram em todo o mundo mais de 25%. Em sua maioria, esse número está associado ao crescimento econômico de países como Estados Unidos, China e Japão – daí a relutância em diminuí-lo. Os especialistas fazem questão de frisar que ninguém está incentivando uma recessão econômica, mas pedem um pouco de boa vontade e mudanças nos modelos produtivos e nos hábitos de consumo. "As tecnologias já existem, estão todas aí, mas ainda não são empregadas em larga escala. Só é preciso um pouco de investimento para barateá-las e ampliá-las", afirma o físico Luiz Gylvan Meira Filho, da USP, um dos pesquisadores que ajudaram a escrever o Protocolo de Kyoto. Já foi até previsto o custo total para fazer as modificações necessárias: menos de 3% do PIB mundial precisa ser investido até 2030 para evitar os piores efeitos das mudanças climáticas. A receita básica se baseia em fontes alternativas de energia – ou pelo menos na busca por maior eficiência energética nas fontes já utilizadas – e em um consumo mais consciente, visto que cerca de 85% da energia consumida em todo o mundo é gerada com queima de petróleo, carvão e gás natural. Além, é claro, da conservação de florestas. O desmatamento corresponde a cerca de 17% das emissões de gases-estufa.
Mudar não é mais uma opção, mas a única saída para proteger o planeta – não somente para as futuras gerações, como se pensava há alguns anos, mas para nós mesmos. É hora de emplacar de fato o estilo super-herói, só que salvar o mundo vai muito além da atitude de sair plantando árvores por aí. A mensagem é simples. Cabe a todo mundo fazer sua parte – governos, empresas e sociedade civil. Se aos primeiros cabe aceitar metas de redução, regulamentar os setores e incentivar com tributos as mudanças necessárias, ao setor produtivo cabe pôr isso tudo em ação, otimizar processos produtivos, investir em tecnologias mais econômicas, trocando as matrizes, reduzindo desperdícios etc. Aos cidadãos vale a velha fábula da andorinha. Se uma não faz verão, todas juntas... Isso sem falar no poder de cada um de cobrar uma atitude proativa de seus governantes.

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