Sou alguém disposta a viver... E se a vida é feita de momentos.. Gosto de vivê-los intensamente.. Não tenho medo de me molhar na chuva, Não tenho medo de me queimar ao sol, Se o vento é forte, pode vir que eu aguento... Não temo o acaso.. Só temo a indiferença, a falsidade,a hipocrisia....
sábado, 12 de fevereiro de 2011
o sentido da vida
O foco do homem material é a sobrevivência e a sua expressão é o instinto.
Para garantir a sobrevivência da espécie o homem foi criado essencialmente egoísta e, conseqüentemente, toda ação humana é essencialmente egoística, mas sê-lo não implica em satisfazer sempre os próprios desejos, mas em fazer o que é melhor para a pessoa face ao contexto, é o agir consciente. Por milênios o homem foi induzido a agir como se fosse altruísta e sistematicamente condenado por seu egoísmo, mas ao buscar, por princípio, o bem coletivo o homem contradiz a sua essência e isto deu causa a muitos sofrimentos. O homem deve agir de acordo com a sua essência, buscar o próprio bem, e em decorrência de sua evolução passar a prover, por interesse próprio, o interesse coletivo. Fazendo o melhor para si mesmo, o indivíduo fica mais feliz e, conseqüentemente, mais apto a ajudar o próximo. Pessoas infelizes têm pouca ou nenhuma boa vontade para com os problemas do próximo.
Na evolução do homem material está a evolução do homem como espécie.
certo e errado:
Em qualquer situação a pessoa busca sempre fazer o melhor para ela e, conseqüentemente, não existe certo ou errado, mas apenas a melhor opção para uma determinada pessoa face a um contexto específico e que, devido às suas limitações, poderá não escolhê-la. As limitações podem ser:
Internas – relacionadas às diversas facetas do homem e que podem levar a erros de avaliação;
Externas – relacionadas ao contexto externo, no qual a pessoa pode ser induzida a erro de avaliação, e a situações onde fazer o certo não esteja ao alcance da pessoa.
Para que haja otimização da qualidade das decisões é preciso que haja uma redução progressiva das limitações das pessoas, ou seja, a criação de facilidades para a evolução do indivíduo e, sempre que possível, a otimização dos contextos.
culpa, vergonha e arrependimento:
Toda ação humana é essencialmente egoística e cada indivíduo está sempre buscando fazer o melhor para ele, mas, devido às suas limitações internas e/ou externas, ele muitas vezes não toma a melhor decisão.
Por mais que o indivíduo se equivoque ao tomar uma decisão, ele o faz buscando o melhor para sí e não há porque ele sentir culpa, arrependimento ou vergonha por ter limitações, por não ser evoluído o suficiente para tomar uma decisão mais acertada. Afinal, ninguém neste mundo é perfeito.
A cultura que alimenta os sentimentos de culpa, arrependimento e vergonha é uma cultura voltada para a evolução pelo sofrimento e uma dificultadora da felicidade.
Entretanto, o fato de não haver culpa não isenta o indivíduo do dever de ressarcir a sociedade pelos danos eventualmente causados.
egoísmo e bondade:
Toda ação humana é essencialmente egoística, mas sê-lo não implica em satisfazer sempre os próprios desejos, mas em fazer o que é melhor para a pessoa face ao contexto, é o agir consciente. Uma pessoa pouco evoluída tende a não agir com bondade, mas no estágio evolutivo em que a humanidade se encontra já se alastra a percepção de que a evolução se dá na direção do amor e da doação ao próximo, que apenas a riqueza material não é suficiente para fazer alguém feliz.
Verifica-se, portanto, que com a evolução o homem tende a ter os efeitos maléficos de seu egoísmo eliminados e que egoísmo e bondade não são antagônicos. Ser egoísta é querer o melhor para si e como o melhor é obtido na prática da bondade, ser egoísta esclarecido é buscar ser bom.
Perdão:
Toda ação humana é essencialmente egoística. Em qualquer situação a pessoa busca sempre fazer o melhor para ela, mas, devido às suas limitações, muitas vezes não escolhe a melhor opção. Verifica-se, portanto, que o equívoco é consequência da essência da pessoa, que sempre busca o melhor para sí, e de suas limitações, que levam a que ela tome decisões equivocadas. Quando uma pessoa magoa a outra, ela o faz sob a ótica equivocada de que assim obterá o melhor para sí e, naturalmente, não se pode dizer que alguém é culpado por ter limitações.
Quando uma pessoa magoa a outra, ela é merecedora de pena, é carente de ajuda, de esclarecimentos. Não há que se falar em perdão se não há culpa.
homem espiritual:
O foco do homem espiritual é a perfeição espiritual e a sua expressão é a intuição.
A perfeição é uma visão (um sonho) e o caminho até ela é infinito, ou seja, sempre haverá o que evoluir, pois somente Deus é perfeito. Para o homem espiritual a missão é eterna e, portanto, a evolução acontece de forma continuada. Considerando que o mundo é perfeito e que, conseqüentemente, não existe missão impossível, conclui-se que são infinitas as existências de cada ser humano, que a cada existência há a evolução da intuição do indivíduo e que a felicidade está no caminhar rumo à perfeição.
O homem espiritual, por ter sido criado tendo como foco a perfeição, tem a percepção dos atos que a contrariam. Ele caminha sempre em direção à perfeição, mas a velocidade desta caminhada é influenciada pelas demais facetas do homem. Todos os fatos desta vida têm como utilidade lembrar a cada um a sua missão e facilitar a caminhada. Conclui-se, portanto, que o homem, embora egoísta, tem a intuição do que é melhor para ele e se sente compelido a praticar o bem.
Na evolução do homem espiritual está a evolução do homem como indivíduo.
homem material:
O foco do homem material é a sobrevivência e a sua expressão é o instinto.
Para garantir a sobrevivência da espécie o homem foi criado essencialmente egoísta e, conseqüentemente, toda ação humana é essencialmente egoística, mas sê-lo não implica em satisfazer sempre os próprios desejos, mas em fazer o que é melhor para a pessoa face ao contexto, é o agir consciente. Por milênios o homem foi induzido a agir como se fosse altruísta e sistematicamente condenado por seu egoísmo, mas ao buscar, por princípio, o bem coletivo o homem contradiz a sua essência e isto deu causa a muitos sofrimentos. O homem deve agir de acordo com a sua essência, buscar o próprio bem, e em decorrência de sua evolução passar a prover, por interesse próprio, o interesse coletivo. Fazendo o melhor para si mesmo, o indivíduo fica mais feliz e, conseqüentemente, mais apto a ajudar o próximo. Pessoas infelizes têm pouca ou nenhuma boa vontade para com os problemas do próximo.
Na evolução do homem material está a evolução do homem como espécie.
homem racional:
O seu foco é o sentido para as ações e a sua expressão é o motivo, a razão.
Embora o destino do homem seja a evolução, ele tem o livre arbítrio, o poder de decidir e influenciar a velocidade com que ela se dará. O homem racional precisa que a vida siga as regras lógicas do raciocínio. O amadurecimento do ser humano implica em harmonia entre o sentir e o saber, entre o sentir e o compreender, não se deixar levar nem por um e nem por outro, em resumo ser consciente.
O homem racional é o elo de ligação entre o homem material e o espiritual. O homem orbita entre o instinto e a intuição e, embora a evolução do homem material para o homem espiritual possa se dar pela fé, a evolução pela razão, quando se tem um sentido para a vida correto, é mais fácil e mais sólida, pois é sustentada e não está sujeita a constantes questionamentos, como a embasada apenas na fé.
Em qualquer circunstância a pessoa é o que é, mas para o homem racional ela é como se vê e, portanto, para que as decisões racionais sejam acertadas é preciso que ele aprenda a se ver e às outras pessoas.
As decisões do homem racional são baseadas na cultura dominante e nas suas verdades e caso estes não tenham um mínimo necessário de acertos não haverá condições para uma caminhada feliz.
homem emocional:
O foco do homem emocional é a felicidade e a sua expressão são as emoções e os sentimentos do ser humano.
Se ver fosse essencial o cego não teria qualquer chance, se ouvir fosse essencial o surdo não teria qualquer chance, se falar fosse essencial o mudo não teria qualquer chance, donde se conclui que apenas o Sentir é essencial para a felicidade do homem. A evolução se dá pelo amor e pelo sofrimento. Devemos buscar maximizar e amor e minimizar o sofrimento. Todo sofrimento é útil, o que não significa que deva ser buscado. Com sabedoria você pode evitar criar sofrimentos desnecessários e minimizar a intensidade daqueles inevitáveis. O sofrimento é ao mesmo tempo uma lição e um desafio natural, visto que foi apresentado pela vida, não foi uma escolha, ele carrega uma mensagem que deve ser assimilada e deve ser vencido. Instintivamente o homem busca a trilha do maior prazer (e menor sofrimento físico) e intuitivamente a da maior felicidade (e menor sofrimento emocional).
homem camaleão ou adaptável:
O foco do homem camaleão é a facilidade e a sua expressão é um personagem.
O ser humano busca naturalmente, para maior facilidade no atendimento de suas necessidades, se adaptar ao ambiente em que vive. Entretanto, quando a adaptação exigida envolve questões relacionadas à essência da pessoa ela não ocorre motivada apenas pela busca de facilidades, mas, mesmo assim, a pessoa tende a agir como se a mudança houvesse se dado, ou seja, ela tende a criar um personagem para facilitar o atendimento de suas necessidades. Há vários motivos para a criação de personagens, mas entre os principais estão a necessidade de ter aceitação ou de não ter rejeição e o desejo de aparentar ser/estar melhor/pior para o próximo. Um exemplo típico de personagem é o indivíduo apaixonado, pois nesta condição ele busca fazer tudo o que o outro espera dele, mesmo quando isto não é a expressão da própria vontade.
Quanto maior a distância entre o homem camaleão e o real maior a probabilidade de sofrimento.
Sei que quanto mais estudo o comportamento dos seres humanos, mais acredito que não passamos de um pobre animal intelectual equivocada-mente chamado de "Homem", o pior de tudo é a situação tão difícil e tão estranha em que nos encontramos: ignoramos o segredo de todas nossas tragédias e, no entanto, estamos convencido que sabemos tudo...
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