Sou alguém disposta a viver... E se a vida é feita de momentos.. Gosto de vivê-los intensamente.. Não tenho medo de me molhar na chuva, Não tenho medo de me queimar ao sol, Se o vento é forte, pode vir que eu aguento... Não temo o acaso.. Só temo a indiferença, a falsidade,a hipocrisia....
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quarta-feira, 18 de janeiro de 2012
O sábio velho índio e o jovem neto
CERTO DIA UM VELHO INDIO,SENTA-SE A BEIRA DO
FOGO E FICA A OBSERVAR...
SEU JOVEM NETO(GUERREIRO)SENTA-SE AO SEU LADO...
O VELHO INDIO OBSERVANDO AQUELE JOVEM DIZ :
DENTRO DE CADA SER HUMANO EXISTEM DOIS LOBOS
QUE LUTAM ENTRE SI CONSTANTEMENTE...
UM REPRESENTA O BEM ...
O OUTRO REPRESENTA O MAL...
O JOVEM, OBSERVANDO A FOGUEIRA DIZ:
SE LUTAM QUEM VENCE?
O LOBO DO BEM OU O LOBO DO MAL?
O VELHO OLHA DENTRO DOS OLHOS DO
NETO E DIZ:
AQUELE QUE VOCÊ ALIMENTA !
O MESTRE E O ESCORPIÃO
Um mestre oriental
que viu que um escorpião estava se af...ogando decidiu
tirá-lo da água, mas quando o fez o escorpião o picou.
Pela reação de dor, o mestre o soltou e o animal caiu de novo na água e
estava se afogando de novo.
O mestre tentou tirá-lo novamente e novamente o animal o picou.
Alguém que estava observando se aproximou do mestre e lhe disse:
"Desculpe-me mas
você é teimoso !
Não entende que todas as vezes que tentar tirá-lo da água ele irá picá-lo?"
O mestre respondeu:
"A natureza do escorpião é picar, e isto não vai mudar a minha, que é
ajudar".
Então, com a ajuda de uma folha o mestre tirou o escorpião da água e salvou
sua vida.
Não mude sua natureza se alguém te faz algum mal; apenas tome precauções.
Alguns perseguem a felicidade, outros a criam.
"Quando a vida te apresentar mil razões para chorar, mostre-lhe que tens mil e uma razões pelas quais sorrir."
Pense Nisso !!!
O escorpião e o sapo
Uma parábola africana:
O Sapo e o Escorpião
... Certa vez, um escorpião aproximou-se de um sapo que estava na beira de um rio.
O escorpião vinha fazer um pedido:
"Sapinho, você poderia me carregar até a outra margem deste rio tão largo?"
O sapo respondeu: "Só se eu fosse tolo! Você vai me picar, eu vou ficar paralizado e vou afundar."
Disse o escorpião: "Isso é ridículo! Se eu o picasse, ambos afundaríamos."
Confiando na lógica do escorpião, o sapo concordou e levou o escorpião nas costas, enquanto nadava para atravessar o rio.
No meio do rio, o escorpião cravou seu ferrão no sapo.
Atingido pelo veneno, e já começando a afundar, o sapo voltou-se para o escorpião e perguntou: "Por quê? Por quê?"
E o escorpião respondeu: "Por que sou um escorpião e essa é a minha natureza."
A auto-piedade da ave
Havia uma vez uma ave com plumagem cintilante e asas robustas que passava os dias planando sobre as árvores, deliciando-se com sua liberdade.
Um dia ela caiu num poço desativado. O poço era escuro e profundo, mas estava seco e a ave não se machucou. Ela foi esvoaçando para baixo até atingir o fundo e lá permaneceu, nada fazendo para tentar escapar, mergulhada em autocomiseração.
Certamente morrerei aqui em baixo, lamentou-se. Que pobre ave desgraçada em sou. O que fiz para merecer esse fim?
Quanto mais ela refletia sobre o seu suplício, mais se convencia de que alguém, que não ela, era culpado por ela estar no fundo do poço.
Não é culpa minha. É culpa do idiota que inventou de cavar esse poço, disse. Alguém deveria ter coberto a superfície, assim eu não teria caído aqui dentro. Porque ninguém me avisou do perigo de voar baixo demais perto de poços abertos? Nada disso é culpa minha.
E se pôs a pedir socorro aos passantes. Socorro! Socorro! Por favor me ajudem. Por favor, tirem-me daqui.
As pessoas olhavam para dentro do poço. Você tem asas, você pode voar, diziam. Por que você não se ajuda?
Se eu tentar voar aqui posso me machucar, lamuriava ela. As paredes do poço vão arranhar minhas asas. Não tenho culpa de estar presa aqui. Vocês têm de fazer algo para me tirar daqui.
As pessoas respondiam, Há muito espaço para você voar, se você tomar cuidado. Suas asas estão em forma. Você não se feriu. Você pode sair daí se realmente quiser.
A ave recusava-se a tentar. Ficou encolhida no fundo do poço, lamentando-se, gemendo alto para que todos ouvissem.
Ninguém liga para mim, esse é o problema. As pessoas são cruéis, não têm coração, ninguém quer saber de ajudar uma pobre criatura como eu.
As reclamações da ave atraíram tanta compaixão que, sem dar conta, ela começou a gostar de morar no poço. Cada vez menos pensava em escapar, até que nem mais lhe passava pela cabeça tentar. Suas asas atrofiaram de forma que, mesmo se quisesse, não podia mais voar e reconquistar a liberdade. Nem ela nem ninguém mais poderia ajuda-la.
E assim, alvo de pena de todos e de si própria, a ave viveu o resto da vida presa e infeliz no fundo do poço.
O desejo de ser alvo de compaixão e de ser o centro das atenções pode aleijar-nos e impedir-nos de realizar todo o nosso potencial.
domingo, 15 de janeiro de 2012
Reverência ao Destino/Carlos Drummond de Andrade
Falar é completamente fácil, quando se tem palavras em mente que expressem sua opinião.
Difícil é expressar por gestos e atitudes o que realmente queremos dizer, o quanto queremos dizer, antes que a pessoa se vá.
Fácil é julgar pessoas que estão sendo expostas pelas circunstâncias.
Difícil é encontrar e refletir sobre os seus erros, ou tentar fazer diferente algo que já fez muito errado.
Fácil é ser colega, fazer companhia a alguém, dizer o que ele deseja ouvir.
Difícil é ser amigo para todas as horas e dizer sempre a verdade quando for preciso.
E com confiança no que diz.
Fácil é analisar a situação alheia e poder aconselhar sobre esta situação.
Difícil é vivenciar esta situação e saber o que fazer ou ter coragem pra fazer.
Fácil é demonstrar raiva e impaciência quando algo o deixa irritado.
Difícil é expressar o seu amor a alguém que realmente te conhece, te respeita e te entende.
E é assim que perdemos pessoas especiais.
Fácil é mentir aos quatro ventos o que tentamos camuflar.
Difícil é mentir para o nosso coração.
Fácil é ver o que queremos enxergar.
Difícil é saber que nos iludimos com o que achávamos ter visto.
Admitir que nos deixamos levar, mais uma vez, isso é difícil.
Fácil é dizer "oi" ou "como vai?"
Difícil é dizer "adeus", principalmente quando somos culpados pela partida de alguém de nossas vidas.
Fácil é abraçar, apertar as mãos, beijar de olhos fechados.
Difícil é sentir a energia que é transmitida.
Aquela que toma conta do corpo como uma corrente elétrica quando tocamos a pessoa certa.
Fácil é querer ser amado.
Difícil é amar completamente só.
Amar de verdade, sem ter medo de viver, sem ter medo do depois. Amar e se entregar, e aprender a dar valor somente a quem te ama.
Fácil é ouvir a música que toca.
Difícil é ouvir a sua consciência, acenando o tempo todo, mostrando nossas escolhas erradas.
Fácil é ditar regras.
Difícil é seguí-las.
Ter a noção exata de nossas próprias vidas, ao invés de ter noção das vidas dos outros.
Fácil é perguntar o que deseja saber.
Difícil é estar preparado para escutar esta resposta ou querer entender a resposta.
Fácil é chorar ou sorrir quando der vontade.
Difícil é sorrir com vontade de chorar ou chorar de rir, de alegria.
Fácil é dar um beijo.
Difícil é entregar a alma, sinceramente, por inteiro.
Fácil é sair com várias pessoas ao longo da vida.
Difícil é entender que pouquíssimas delas vão te aceitar como você é e te fazer feliz por inteiro.
Fácil é ocupar um lugar na caderneta telefônica.
Difícil é ocupar o coração de alguém, saber que se é realmente amado.
Fácil é sonhar todas as noites.
Difícil é lutar por um sonho.
Eterno, é tudo aquilo que dura uma fração de segundo, mas com tamanha intensidade, que se petrifica, e nenhuma força jamais o resgata.
VALOR...
Será que damos “valor” às pessoas que nos rodeiam? Quanto valem os nossos amigos? Qual o “preço” duma amizade? Qual a valia de um familiar?
Somos pequenos “pedaços de madeira” perdidos neste “mar” a que chamamos sociedade, pedaços de madeira como aqueles que podem ser apanhados por qualquer pessoa numa praia, atirados, mal tratados, espezinhados, mas que também podem ser acarinhados, bem tratados, limados e polidos pelas mãos de quem soube dar “valor” e vê a beleza e o potencial que está por detrás desse pedaço de madeira…
Gosto de me ver como um “pedaço de madeira” que é o resultado de tudo o que já passou e vai passando, algumas mossas, muitos golpes e feridas, mazelas q.b., mas também limado, concertado, polido e até mesmo transformado numa bela caixa que apesar de ter algumas arestas, defeitos, falhas por limar e algumas imperfeições, guarda muito “valor” lá dentro.
A muitas pessoas falta valor, não parecem ter qualidade alguma nem utilidade, não se lhes vê alguma mais valia, mérito ou préstimo, no entanto, acredito que essas pessoas servem para darmos valor a outras. Quantos de nós não demos valor a alguém por termos sido maltratados ou ignorados por outra pessoa? Quantos não se arrependeram da forma como tratámos alguém quando sentimos na pele o mesmo trato? Quantos de nós não seremos no nosso dia-a-dia pessoas sem “valor”???
Muitas pessoas não se apercebem que rebaixam quem está à sua volta apenas para terem as pessoas que as rodeiam ao seu nível, em vez de tentarem ser melhores pessoas, em vez de fazerem algo por si e pelos outros.
Apesar do nosso valor estar na importância que temos para as pessoas que nos rodeiam, está também e principalmente na nossa própria valorização, no nosso mérito, nas nossas virtudes, na capacidade de tentarmos e querermos ser melhores.
Somos melhores quando nos superamos a nós próprios, não quando superamos os outros.